domingo, 28 de novembro de 2010

O Estado, a Lei e a Ordem

Não há poder paralelo, o que de fato exite é um Estado omisso. Quando o Estado, na pessoa de seus governantes, democraticamente eleitos pelo povo para organizar e desenvolver ações dedicadas aos interesses públicos, decidirem não abrir mão da lei e da ordem, não haverá força maior que a do Estado. Nada pode ser mais forte que o Estado porque ele representa a vontade de uma nação. Acima do Estado, somente Deus.
Todos nós deveríamos, quando o Estado se mantém inerte, se mobilizar para exigir de seus governantes e agentes públicos que se mobilize em direção aos interesses públicos e do bem comum.

No Rio de Janeiro, quando seus governantes resolveram reagir diante de uma crise social, onde a lei e a ordem estava ameaçada, o Estado mostrou sua força e se mostrou vivo e a sociedade carioca demonstrou que quer um Estado ativo e intolerante com todos aqueles que desobedecem a lei e a ordem. A sociedade sabe o que quer, só não sabe como exigir. Nesse caso, as Instituições civis organizadas, a exemplo da OAB, ONGs, Institutos, Associações e, especialmente o Ministério Público, organizado para fiscalizar o cumprimento das leis, deveriam se mobilizar em nome da sociedade e, concomitantemente desenvolver ações educativas para que esta saiba como se manifestar dentro da lei e da ordem.

Aguardamos que os fatos ocorridos no Rio de Janeiro sirvam de ensino para os demais Estados da Federação, que ainda aguardam, talvez, uma crise para agirem. Enquanto isso, seus cidadãos sofrem no dia-a-dia com a violencia urbana, comum nas grandes cidades brasileiras.

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